Nascemos da vontade de Deus…
No dia 28/04/1986 é revelado o retrato da comunidade modelo At. 2, 42-47 fotografado no meu coração em 1982. Essa revelação traz uma imagem viva de pentecoste (At. 2,1-4) com oração e partilha de vida, até antes não vivida.
No início do nosso grupo de oração, encontrávamos todos os dias, partilhávamos a palavra de Deus e a vida.
Em uma oração o Espírito Santo falou comigo: “ Você precisa de umas pessoas para orar com você”. Com sete pessoas do grupo de oração começamos uma hora de oração todos os dias na casa de um dos discípulos. Uma hora estava sendo pouco, passamos para duas horas.
O Espírito Santo nos orientou: “pede ao pároco uma das salas para vocês reunirem”. O pedido foi concedido. Com poucas reuniões a sala ficou pequena. “Outra orientação do Espírito Santo”. “Vocês precisam de uma casa”. Acreditamos mesmo sem ter dinheiro algum; temos um recurso, nossa fé, que vence o mundo e seus obstáculos. Fizemos a rifa de um carro, mesmo sem ter o carro, tivemos a graça de comprar um carro e um terreno para construirmos a casa.
“A casa do Senhor, ele é o arquiteto”.
Em uma visualização, o mestre me mostrou um serviço de terraplanagem. Eram removidas muitas pedras; uma pedra maior me chamou atenção: quatro homens não conseguiam removê-la. O Senhor mostrava um terreno cheio de pedras e lixo, mas era dele. Fez o meu olhar penetrar em um terreno cheio de lixo: “Homem algum pode recolher por si mesmo”. O Espírito Santo faz alavanca para nós removermos as pedras, obstáculo, lixo; mas so o Senhor e mestre pode fazer o papel do lixeiro.
Chamou-nos a faxina, mas só ele tem o poder de carregar e consumir o lixo de nosso terreno.
Começamos a preparar o terreno, essa grande pedra apareceu no solo. Confirmação da vontade de Deus. Foi nos oferecidos dois terrenos em troca do nosso. Não trocamos porque não é nosso. É de Deus.
O nosso Mestre mostrou em sonho a preparação para a fundação da obra: onde os construtores usam madeira para colocar ferragem e concreto. Era uma fôrma de pedra mais branca do que o mármore polido. Eu trabalhava com ferragem, mas ele colocou para mim uma ferragem pronta por ele. Um dos discípulos queriam concretar a base, ele mostrou para mim que o concreto estava sujando a fôrma e não dava base para nós. Ele é a nossa base e o nosso rochedo. Fizemos uma escada de concreto para chegarmos ao nível da rua. Debaixo dessa escada oramos por algum tempo. Mesmo recebendo a revelação, às vezes perguntava: porque não alugar ou fazer uma casa menor para acontecer mais rápido? Ou, ele poderá dar uma pronta para nós!
O Senhor mostrou as mãos que ele trabalhava com elas. Mãos que oram e trabalham, a resposta veio rápido. “Se o Senhor não edifica a casa, em vão trabalham seus construtores. Se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigiam os guardas” Sl.126, 1.
“Aproximem-se de Senhor pedra viva e rejeitada pelos homens, mis escolhida e preciosa aos olhos de Deus” I Pd. 2, 4.
A palavra do Senhor me lembrou da pedra da visualização, desprezada em lugar de desprezo.
A palavra continuou nos ensinando: Do mesmo modo vocês também como pedras vivas, vão entrando no edifício de pedras vivas, o templo espiritual v. 5. Quem acredita na pedra angular não fica confundido. O Senhor mostrou-nos que era necessário, pelo mesmo arquiteto edificar juntos; a construção e o edifício de pedras vivas. Na construção a amarração dos tijolos, no templo os laços estreitam, o rejunte é a ligação pelo Espírito Santo; queima os entulhos de maus relacionamentos. Em um terreno com lixo surge uma obra, construídas por pedras vivas antes considerada como o próprio lixo; eu sou uma delas. Como a pedra angular foi rejeitada também nós, e o terreno ninguém dava nada por ele. Quando o Senhor falou vocês precisam de uma casa, nós também não sabíamos que era um prédio de quatro andares.









